Contação de Histórias
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Voluntariado
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Ação cultural
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Leitura infantil
Biblioteca João do Rio
Projeto cultural voluntário de contação de histórias infantis
Quando criança, eu amava ler histórias. Livros e gibis me teletransportavam para um outro mundo, instigavam a minha imaginação e criatividade e me mantinham motivada a escrever as minhas próprias histórias.
Adulta, passei a conhecer e ser frequentadora assídua da Biblioteca Popular Municipal João do Rio, utilizando o espaço para estudar e para escolher qual seria a minha próxima leitura.
A partir daí, surgiu em mim uma enorme vontade de não só compartilhar meu encanto pela literatura como também de contribuir para que um espaço tão bom como aquele fosse mais conhecido, explorado e frequentado pelos moradores do bairro e adjacências da zona norte.
Então, eu tive a iniciativa de propor à Biblioteca João do Rio uma ação cultural a ser feita de modo voluntário e regular de contação de histórias com as crianças locais.
A ideia junto com a proposta surgiu em abril de 2017. Porém, devido à minha rotina de trabalho naquele momento e o horário de funcionamento da biblioteca, o voluntariado teve de ser adiado.
Foi em novembro de 2019 que fiz a minha primeira contação de histórias no espaço, com a presença de crianças entre 8 e 10 anos, de escolas municipais próximas. A atividade integrou a 27° edição do evento Paixão de Ler, campanha de incentivo à leitura da Secretaria Municipal de Cultura (SMC). As leituras feitas foram obras de cordel, gênero que já estava sendo trabalhado na programação do espaço.
No mesmo ano, fiz uma outra sessão de contação de histórias infantis. Dessa vez, com as crianças atendidas pelo Núcleo Integrado de Atenção à Família (NIAF), responsável pelo atendimento inicial nos Centros Municipais de Referência da Pessoa com Deficiência (CMRPD), também em Irajá. A ação foi uma parceria do Núcleo com a Biblioteca João do Rio.
Embora a dramatização por meio de apresentações ou até mesmo com o uso de elementos teatrais seja comum na contação de histórias, esse não era o meu foco e nem fazia parte das minhas habilidades. Meus principais instrumentos foram a voz e a empolgação ao partilhar as histórias, o que não tornou o momento menos emocionante.
Busquei criar um interesse genuíno pelas narrativas e conexão com o público, que participou ativamente interagindo com questionamentos e observações sobre as leituras.